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Preso Fernando Cunha Lima, pediatra acusado de estupro de seis crianças

Médico era considerado foragido desde novembro de 2024. Ele é acusado de estuprar seis crianças que eram seus pacientes. Pediatra Fernando Cunha Lima é sus...

Preso Fernando Cunha Lima, pediatra acusado de estupro de seis crianças
Preso Fernando Cunha Lima, pediatra acusado de estupro de seis crianças (Foto: Reprodução)

Médico era considerado foragido desde novembro de 2024. Ele é acusado de estuprar seis crianças que eram seus pacientes. Pediatra Fernando Cunha Lima é suspeito de estuprar uma paciente de 9 anos de idade durante uma consulta, em João Pessoa TV Câmara/Reprodução Foi preso na manhã desta sexta-feira (7) o médico Fernando Cunha Lima, de 81 anos, que é denunciado por estupro contra crianças que eram suas pacientes. A informação foi confirmada pela Polícia Civil da Paraíba. Ele era foragido desde novembro de 2024 e foi encontrado em Pernambuco. Ao chegar na Central de Polícia de João Pessoa, o médico negou os crimes e disse que tinha certeza que não ia ficar preso. “Agora com a minha doença, eu não vou ficar preso. Tenho certeza. Eu vou ficar só dois dias e saio”, declarou aos jornalistas. Em nota, a defesa de Fernando Cunha Lima disse que deu entrada em um habeas corpus em favor do médico, e criticou o fato do acusado ter sido trazido para João Pessoa. Os advogados querem que ele fique preso em Pernambuco, onde aconteceu a prisão. Após prestar depoimento, no dia 6 de setembro de 2024, ele negou o crime e insinuou que as vítimas estavam "atrás de dinheiro". Justiça emite novo pedido de prisão contra o pediatra Fernando Paredes Cunha Lima O médico é réu por estupro desde agosto de 2024 , quando a Justiça da Paraíba aceitou a primeira denúncia contra ele, mas negou o pedido de prisão preventiva. A decisão pela prisão veio em 5 de novembro de 2024. Neste mesmo dia, a Polícia Civil tentou cumprir o mandado contra o acusado e não encontrou o acusado em casa. Desde então ele era considerado foragido. Nesta quarta-feira (5), o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) decretou mais um pedido de prisão preventiva contra o médico pediatra Fernando Cunha Lima, pelo estupro de crianças que eram suas pacientes. As acusações contra o médico Fernando Paredes Cunha Lima nega denúncias e diz que vítimas estão "atrás de dinheiro" TV Cabo Branco/Reprodução A primeira denúncia formal de estupro de vulnerável contra o pediatra Fernando Cunha Lima aconteceu no dia 25 de julho e foi tornada pública na quinta-feira (6). A mãe da criança, que estava no consultório, disse em depoimento que viu o momento em que ele teria tocado as partes íntimas da criança. Ela informou que na ocasião imediatamente retirou os dois filhos do local e foi prestar queixa na Delegacia de Polícia Civil. Após a primeira denúncia, uma série de vítimas começaram a procurar a Polícia Civil, inclusive uma sobrinha do médico em 1991. O médico pediatra acusado de estuprar crianças, em João Pessoa, atendia a maioria das vítimas desde bebês e tinha a confiança das famílias. Fernando Paredes Cunha Lima é um pediatra famoso na capital paraibana e tinha uma clínica particular no bairro de Tambauzinho. O Ministério Público pediu a condenação do acusado por quatro crimes cometidos contra três crianças, uma vez que uma das vítimas foi abusada duas vezes. Porém, o número de vítimas foi recalculado. O médico responde judicialmente por estupro contra seis crianças. Em um primeiro processo, são quatro vítimas, e em um segundo, há mais duas. LEIA MAIS: Pediatra investigado por estupro atendia vítimas desde bebês: 'havia uma relação de confiança' Com a repercussão do caso, as sobrinhas do médico também procuraram a polícia para denunciar que tinham sido abusadas por ele na infância. O pediatra tem 81 anos e cuidou de várias gerações de crianças em João Pessoa. Desde o início das investigações, a polícia e o Ministério Público estadual pediram a prisão dele em cinco ocasiões, todas negadas. Mas, em novembro de 2024, os desembargadores da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba decidiram acolher o recurso do MP de forma unânime determinando a prisão dele pela primeira vez. “A necessidade de impedir possível reiteração delitiva justifica nesse momento e sob minha ótica, a decretação da prisão preventiva, com respeito às demais entendimentos, para garantia da ordem pública”, afirmou o desembargador Ricardo Vital. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba